Analema ou o tempo traduzido
António Júlio Duarte, Artur Moreira, Eduardo Matos, Gabriela Albergaria, Inês Amado, João Queiroz, Manuel Santos Maia, Miguel Palma, Mónica Gomes, Nuno Cera, Pedro Diniz Reis

Pavilhão 28, Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa
28 de Maio a 27 de Junho de 2008

Convite da exposição

Press release

A relação entre Arte e Tempo foi sempre ao longo da História da Arte um estímulo à
criação artística. Desde o Antigo Egipto, passando pelas naturezas-mortas do século
XVII, ao Impressionismo ou ao Cubismo, o Tempo, nas suas diferentes acepções, foi
sempre fonte de inspiração artística. Na contemporaneidade, a Arte confronta-se com
um novo papel nesta relação, já que o Tempo deixa de ser “apenas” tema e passa
também a técnica. A configuração temporal proporcionada pelos novos media
transformou inclusivamente o próprio conceito de “objecto de arte”.
As obras apresentadas nesta exposição questionam as diferentes acepções de
Tempo. São um exemplo do olhar, da reflexão do artista em torno deste conceito. O
Tempo surge-nos, assim, traduzido. Transformado. É o tempo cíclico. É o tempo
cronológico. É o tempo dos afectos - memória. É história e é instante, é pausa. Mas é
também o tempo vazio, puro. O Tempo pelo Tempo.
O cruzamento entre diferentes acepções de um mesmo conceito e a diversidade
estética são os aspectos fundamentais explorados na apresentação dos trabalhos dos
11 artistas participantes.

Vistas da exposição

© CHPL_Nova Cultura © CHPL_Nova Cultura © CHPL_Nova Cultura © CHPL_Nova Cultura © CHPL_Nova Cultura © CHPL_Nova Cultura © CHPL_Nova Cultura © CHPL_Nova Cultura © CHPL_Nova Cultura © CHPL_Nova Cultura © CHPL_Nova Cultura © CHPL_Nova Cultura